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MAGALI FERREIRA
( BRASIL – SÃO PAULO )

 

Magali Ferreira faz do Conselho Deliberativo e Fiscal do Fundo Social de Solidariedade do município de Itaberá-SP.

 

ANTOLOGIA DELICATTA VIII : poesia, contos.    O rganização Luiza Moreira. São Paulo: Editora Delicatta, 2013.       154 p.  ISBN 978-85-64167-S83-4  Ex. gentilmente enviado por Zen-monk HAKUSAN K.白山高元師

 

POEMA


Hoje vou escrever um poema
talvez seja um poema vazio,
fraco, sem riso nem amargor
talvez seja um poema forte
Que voe do sul ao norte
espirrado pelo teor,
Só seu que escreverei
um poema, e ele poderá ser
qualquer coisa que jogarei
fora ou que guardarei
para sempre nas gavetas da vida.
Quantas coisas a gente guarda da vida!
Num cantinho escondidinho,
vida achada e perdida! Vida Guardada!
Hoje escreverei um poema
nessa página em branco do dia
rastreador de alma banida
sem estética e tema,
apenas um poema...
para ser guardado
como parte da vida!


MOTIVO

Para os meus três grandes amores:
meus filhos Rafa Gi e meu gato Hugo.


Como aquilo que estava predestinado
Me seguias
Não saia do meu caminho o teu rosto
Nem a tua forte presença e teu olhar
Me perseguia sempre, noite e dia.
Não pude conter esse rio me invadindo
Era presa da cobra do destino...
Relutei, lutei, chorei e até sorri
De nada adiantou meu desatino,
Estava concretizado teu domínio.
Não sei se algo está desenhado no
espaço da vida, só sei que esse
controle remoto eu perdi e me danei,
E me encontrei, me consertei e me feri
Mesmo sobre os pedaços de feridas,
a perseguição continua...
Se ao menos esse sangue me libertasse
de ti, mas não, ele escorre na tua direção
Ele é por ti e esvai com ele,
Ele, o sangue, meus recursos de medir
A proporção da perda,
A proporção de mim,
A palidez de mim,
O sangrar de mim.
O encanto de teu olhar|
me assusta e me mata de medo
sempre que quero partir
teu domínio diz:
Ainda é cedo.
Sempre que quero ficar para ser feliz
Parece tarde,
talvez a alma brigue com o corpo
Que tem fogo que arde.


DUELO

Passos, ouço passos...
ouço passos e vozes;
vozes vindas de longe;
Não sei de onde;
de onde vêm esses passos
que rondam minha escuridão.
Essa vozes que gritam
ao longe, de longe
bem lá no fundo de mim.
Não sei os caminhos
que se cruzam ou que
se perdem, não sei;
Não sei.
Há passos
que chegam e me percorrem
os medos, os sentidos
os caminhos tortuosos
os perigos.
Esse passo me esmaga.
Esse grito me devora!
Eu... tão desnuda!
tão perdida
Um louca
em pleno desvario.

*

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Página publicada em setembro de 2023


 

 

 
 
 
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